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Competências comportamentais,o que é e qual sua importância?









As competências comportamentais são compostas pelos seus pontos fortes e pontos a melhorar dentro do ambiente corporativo. É importante que conheça o seu perfil comportamental, pois permite que você evidencie e potencialize - tanto no CV quanto durante a entrevista - as suas aptidões, habilidades e qualidades. Além de apresentar também os seus pontos a melhorar para que os analise e posteriormente tornem-se pontos a seu favor.


Para a empresa é importante ter o seu perfil profissional completo em mãos, pois assim o recrutador analisa não só o seu lado técnico, mas também as suas competências comportamentais e se elas estão de acordo com o perfil desejado à vaga.

Por exemplo, existem oportunidades que é necessário que o candidato seja ou comunicativo, ou analítico ou que tenha traços de liderança para atuar em determinados cargos.


Desenvolver as competências comportamentais é essencial para atingir objetivos.

Afinal, são elas que estão por trás do perfil comportamental de cada um, influenciando as escolhas e a maneira como reagimos em diferentes condições.


Quando investimos em autoconhecimento, fica fácil perceber que nossos padrões de comportamento motivam as atitudes, exercendo controle sobre o curso da nossa vida.

Muitas vezes, o porquê de não completarmos uma tarefa necessária para conquistar um desejo ou sonho está nesses padrões.


Imagine, por exemplo, que você sempre sonhou em comprar um carro.

Desde criança, reparava no modo como seus pais dirigiam e se idealizava atrás do volante em uma estrada, viajando para um lugar paradisíaco.

Para isso, será útil comprar seu automóvel, certo?


Porém, os anos passam e você não consegue adquirir o carro, porque não possui automotivação suficiente para guardar dinheiro e dar entrada na compra do bem.

Ou porque não desenvolveu o atributo da organização e planejamento, necessário para traçar um plano que lhe permita comprar o automóvel.


Ou, ainda, por não ter coragem para ousar, tomando a decisão de priorizar esse sonho.

Todas essas razões têm raiz em competências comportamentais que, se melhoradas, vão ajudar a abrir caminho para que você concretize seu objetivo.


Importância das competências comportamentais para o trabalho


Muitos profissionais são contratados por suas habilidades técnicas e desligados pela falta de competências comportamentais.


Em suas vivências, você já deve ter conhecido uma pessoa extremamente inteligente e bem informada, mas arrogante, com grande dificuldade para se expressar e se relacionar ou resistência às mudanças.


Provavelmente, ela se destacou durante testes do processo seletivo, contudo, isso não impede que seja dispensada caso sua posição exija habilidades de comunicação ou resiliência.


Daí a importância das competências comportamentais para o trabalho e a carreira.

Vivemos em um mundo conectado e dinâmico, onde se faz necessário desenvolver atributos estratégicos para aumentar a performance profissional.


Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) em 2016 é um bom ponto de partida para mapear as competências comportamentais relevantes em diferentes áreas de atuação.


Segundo o estudo, é essencial aperfeiçoar as seguintes características:

  • Liderança

  • Automotivação

  • Trabalho em equipe

  • Comunicação efetiva

  • Capacidade de negociação

  • Criatividade

  • Adaptabilidade

  • Busca por conhecimentos

  • Bom humor

  • Relacionamento interpessoal.

Segundo coordenadores de Recursos Humanos, o candidato que não der atenção às soft skills fica em desvantagem, inclusive, em processos seletivos.


Como desenvolver melhor as competências comportamentais?


Existem duas ferramentas principais que ajudam a desenvolver as competências comportamentais.


Na verdade, são também duas habilidades: autoconhecimento e inteligência emocional.


Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para compreender suas forças e fraquezas e entender quais estímulos provocam determinadas respostas ou atitudes.


Embora não seja possível alcançar a perfeição, todo esse material pode ser melhorado, reforçando os pontos fortes e trabalhando aqueles que necessitam de desenvolvimento.


Quem investe no autoconhecimento de forma contínua consegue traçar padrões e modificar condutas prejudiciais para si e para as pessoas que o cercam, seja na vida profissional ou pessoal.


Já a inteligência emocional proporciona maior entendimento sobre mecanismos geridos pelo nosso inconsciente – as emoções.


Essas respostas automáticas a estímulos ou gatilhos têm grande influência sobre o nosso comportamento, em especial quando não gerenciadas pelo nosso “eu” (vontade).


Daniel Goleman, referência em pesquisas e livros sobre inteligência emocional, descreve o termo como:

“A capacidade de sentir, entender, valorizar e aplicar efetivamente o poder das emoções como fonte de energia, informação, confiança, criatividade e influência humana.”


Ou seja, ao compreender o funcionamento das emoções, poderemos ampliar o autocontrole, evitando atitudes impulsivas e conflitos desnecessários.


Mais do que isso, a inteligência emocional nos ensina a lidar com os estímulos, provocando estados emocionais de forma intencional para apoiar, por exemplo, uma mudança de postura no ambiente de trabalho.


Tanto o autoconhecimento quanto a inteligência emocional podem ser trabalhados em cursos, consultorias, coaching, mentoring e treinamentos de gestão.

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