Síndrome do Impostor: o que é e como identificar

Síndrome do Impostor: o que é e como identificar

A síndrome do impostor, também chamado de pessimismo defensivo, é uma desordem psicológica que, apesar de não ser classificada como doença mental, é bastante estudada. Os sintomas manifestados costumam ser os mesmos sintomas que também são encontrados em outros transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima, por exemplo. Esta síndrome é muito comum em pessoas que têm profissões competitivas, como atletas, artistas e empresários ou em profissões nas quais as pessoas são avaliadas e testadas a todo momento, como nas áreas da saúde e do ensino, e costuma atingir as pessoas mais inseguras e que internalizam críticas e falhas.

O que é síndrome do impostor?

A síndrome do impostor ou síndrome da impostora é um conjunto de sentimentos que pode fazer com que você não acredite na sua capacidade de ser eficiente e alcançar bons resultados. Esses sentimentos podem até fazer com que você acredite que não merece o cargo que tem ou a promoção que acabou de receber. Em vez de receber o mérito pela sua conquista, quando você sofre dessa síndrome, pode pensar que é apenas uma questão de sorte e que, cedo ou tarde, todo mundo vai perceber que você não tem competência para tudo isso. Tudo isso faz com que você questione sua inteligência e sua capacidade o tempo todo, o que cria uma angústia permanente.

Conheça os principais sinais da síndrome do impostor:

– Sentimento de não pertencimento: Muitas vezes, as pessoas que sofrem com a síndrome do impostor podem pensar que não merecem estar onde estão. Quando isso ocorre, é comum que haja um sentimento de não pertencimento aos locais que, como consequência, leva as pessoas a se afastar dos grupos.

– Procrastinação: Outro sintoma presente na vida de quem sofre com esse problema é a procrastinação. Nesse caso, no entanto, ela vem a partir de uma insegurança dos indivíduos sobre as tarefas a executar. É preciso ter certeza sobre a origem da procrastinação para saber se ela está associada à síndrome do impostor.

– Autossabotagem: Pessoas que convivem com a síndrome também podem apresentar quadros de autossabotagem. Ou seja: elas criam mecanismos para fugir de certas experiências em que não se sentem seguras para desempenhar um bom papel.

– Autodepreciação: Se você costuma falar mal de si mesmo com muita frequência, fique atento ou atenta: isso também é um sinal importante. Aliás, pessoas com a síndrome tendem a gostar menos de suas qualidades e características, tornando-se amarguradas e tóxicas consigo mesmas.

– Ingratidão: Por não aceitarem que são boas em algo, as pessoas nessa condição acabam tendo muita dificuldade para aceitar que os outros encontrem boas características nelas. Assim, acabam rechaçando elogios e contrapondo as pessoas o tempo todo. Torna-se mais difícil, então, apreciar qualquer tipo de reconhecimento recebido.

– Autocrítica excessiva: É válido que as pessoas façam análises críticas sobre suas ações. No caso de quem convive com a síndrome do impostor, porém, isso se torna completamente excessivo e as avaliações perdem contato com a realidades. É como se as pessoas percam a capacidade de encontrar boas lições de erros e se punissem o tempo todo.

– Comparação: Finalmente, chegamos ao principal sinal da síndrome do impostor: a comparação. Aqui, é quase regra que os indivíduos só consigam encontrar boas características nos outros e nunca em si próprios. Isso, sem dúvidas, os coloca numa corrida sem fim em direção a um ideal de perfeição que não condiz com a realidade de ninguém. Basta que uma análise seja feita para que essas pessoas comecem a relacionar pontos de sua vida com os de outras.

6 maneiras de reduzir o problema

Como você percebeu, a maioria dos sintomas e sinais da síndrome do impostor podem ser agravados se o indivíduo os cultivar. Confira como você pode afastar a síndrome do impostor da sua vida, começando por entender o que você está sentindo e, se necessário, terminando por buscar ajuda profissional.

– Entenda o que você está sentindo;
– Identifique o que causa tanta insegurança;
– Documente suas conquistas (desde um email com elogios até resultados objetivos que você alcançou em um projeto);
– Recorra a esses “documentos” sempre que se sentir incapaz ou incompetente;
– Converse com amigos do trabalho em quem você confia que possam falar com sinceridade sobre suas competências e a forma como eles vêem o seu trabalho.
– Se você perceber que esses sentimentos estão de alguma forma emperrando a sua vida, busque ajuda profissional. Terapia ou psicoterapia são boas opções.

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